Texto sonolento
Abatro o desafio pegando no matelo. Batoteiro, o “r” salta-me da ferramenta, devassando o verbo “abater”. Este ficou abatido, atordoado, sem poder ficar atroando, falar depressa com estrondo, quais relâmpagos fazendo faísca ardente, trovões atrovoando sem asas, atroz neologismo de trovoada chovendo, com asas brancas de albatroz ao vento atro, que traz a palavra “escuridão”. Sou patroa deste texto sonolento, perfumado com atropa belladonna, que, por ser coisa em mim tão natural, vai atropelando os quatro elementos.
Vera de Vilhena, 46 anos, Mafra
Margarida, foste FANTÁSTICA! :-))) O que eu me ri...! Eu não teria lido melhor :-) Já te tenho dito que adoro a tua voz e fizeste uma leitura digna da profissional que és. Só me resta dizer, em minha defesa, que quem lançou o desafio foste TU, e nós, escrevinhadores, temos que tentar ser, no mínimo, originais, não ia repetir todas as palavras mais expectáveis, certo? Ihihih..Um grande beijinho e obrigada pelo privilégio! Vou partilhar, é claro :-)
ResponderEliminarAhahah, foi mesmo difícil de ler!!!
EliminarE sim, tens razão, tenho a culpa toda!
Mas adoro receber histórias tuas, tu sabes, e gostei imenso de a ler.
Um grande beijinho para ti