(história sem desafio)
O sonho negro
Daquele dia só guardo a recordação de negrume. Negrume por todo o lado: no ar, na terra, nas feições dos transeuntes, nos meios de transporte que, naquele momento, pululavam por toda a avenida. Mas também eu me sentia negro, não por fora, mas por dentro. Sentia uma aflição enorme, como se algo dentro de mim se quisesse libertar da tristeza que é o mundo. Estava a agoniar, não suportava mais! Mas acordei. Felizmente era somente um sonho.
Fernando
Martinho Machado, 16 anos, Viseu
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