14/03/18

Vera Viegas ― desafio 137

Ofereceu-me uma ROSA no nosso primeiro encontro. Interpretei-a como um exagero, um romantismo artificial “p’ra BURRO”. Nunca apreciei rituais só porque sim, sem um verdadeiro querer subjacente.
Passaram dois anos... os encontros repetiram-se. Foi-me dando outras rosas, e também, margaridas, tulipas... dálias... agora; completa e profundamente aceites por mim; ensinam-me que aquela rosa simbolizou o ISQUEIRO que acendeu a chama chamada gentileza, que atiçou o fogo que foi a paixão, tornando-se nas brasas que são o amor.
Vera Viegas, 34 anos, Penela da Beira
Desafio nº 137 ― rosa, isqueiro, burro

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