Em Alvito, cito, “era como em qualquer lugar,
sitio de viver e de morrer". Não havia qualquer rito que alterasse esta
certeza. Contudo, a pouca gente, o pouco dito, o pouco detrito, a sua
singeleza, fazia a minha existência quase celestial, e não se trata do que
acredito, mas de um “tempo” sem qualquer fito, como se a vida se abrisse plana.
Em Roma, obcecada de automóveis, de rostos e de palavras sobra-me uma, saudade,
dum infinito.
Constantino Mendes
Alves, 59 anos, Leiria
Desafio nº 135 – 7 palavras com ITO
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