30/11/17

Fernando Morgado ― desafio 130

Já não vou ao Espiga desde o teu último sorriso.
A pretexto de um copo que quase não bebemos, ficamos ali em amena cavaqueira até que os olhos nos denunciassem.
Ah, os olhos e as mãos, e todo o corpo que cedeu à fragilidade do disfarce.
Foi de amor e de amar que falamos, embora disfarçados em bons amigos.
Foste embora com promessas trocadas e levaste o meu sono.
Tenho medo! Estas tuas últimas palavras tiraram-me a esperança.  
Fernando Morgado, 62 anos, Porto
Desafio nº 130 ― de espiga a esperança


Lourença Oliveira - desafio 129

Quantas vezes te disse: Luna estás desatenta, presta atenção. Agora
classificas como tirania e lamentas a nossa decisão! Tarde demais, o
Natal já bate à porta. Refaz a lista, apenas três presentes serão

permitidos. A sério, já a tens em cima da minha mesa com um sumo
de toranja natural… e a minha caneta prateada preferida… hum! Isto
cheira-me a esturro… só anotaste um pedido? Ora, deixa-me ver: queridos
pais, sou rainha da “imagilândia”, preciso de sossego.
Lourença Oliveira, 46 anos, S. João do Estoril
Desafio nº 129 – palavras que vêm de NATA

Susana Sofia Miranda Santos ― desafio 130

Que espiga terrorífica!
Quando jogava futebol, o Rafael provocou, abruptamente, mil estilhaços no vidro da janela do gabinete da directora.
Esta, sendo extremamente austera, até tinha a alcunha de "Cruela"... ficaria de castigo eternamente.
A visão enevoou-se, os óculos quase saltaram dos olhos... que desgraça!
Mas vislumbrou esperança na sobrevivência, porque ela estava gentil.
Somente ordenou-lhe que fizesse um trabalho sobre "O desporto é pai da violência; a literatura é mãe do progresso".
Afinal, os milagres acontecem!
Susana Sofia Miranda Santos, 38 anos, Porto
Desafio nº 130 ― de espiga a esperança


3º/4º B, EB Galveias ― apanharam-me!!!

O Aniversário da Guidinha
Ontem a Guidinha fez anos, o azar é só dela, cada ano que passa ela fica mais velha!
Parabéns para ti, Parabéns para ti. Parabéns para ti, mas o bolo é para nós!
Esperamos que tenha tido um dia de anos com muitos desafios, muita saúde e com muitas prendas.
Vai ser espetacular porque os teus anos vamos celebrar!
Muitos Parabéns para a Guidinha! Os teus anos vamos celebrar!
Um “Manel” vamos comer, Muitos Parabéns a valer!
3º/4º B, EB Galveias, professora Carmo Silva

(Queridos amigos, que engraçado! E até descobriram como embirro com o «Guidinha», que divertido! Muito, muito, muito obrigada!)


Hugo Sousa ― desafio 37

O menino com nome Nuno foi com o pai divertir-se perto do rio, onde o Nuno escorregou e entrou dentro do rio e o pai fez o mesmo. Dentro do rio o Nuno divertiu-se. Ele viu um peixe e descobriu um pote, um tesouro cheio de dinheiro e no tesouro uns cem milhões de euros. O Nuno pegou no dinheiro e levou o dinheiro todo. No exterior o Nuno foi comer um bife com um brócolo cozido.
Hugo Sousa, 6ºA, Escola Dr. Costa Matos, prof Cristina Félix
Desafio nº 37 – uma história sem usar a letra A


Natalina Marques ― desafio 130

A ESPIGA estava madura, era hora de CEIFÁ-LA.
Ainda madrugada, mulheres de FOICE em punho e MERENDA preparada em sacos de RETALHOS, que as nossas HABILIDOSAS avós costuravam.
Levavam nos olhos a ESPERANÇA de um amanhã melhor, e confirmavam-no nas canções que entoavam.
Depois de malhado na eira, ao sabor do vento separado, ia para o moinho, ser triturado.
Quando o pão vinha para a mesa, fruto desse árduo trabalho, a Deus era agradecido, por tê-lo abençoado.
Natalina Marques, 58 anos, Palmela
Desafio nº 130 ― de espiga a esperança


Júnior Tavares ― desafio 3

A minha vida numeral
Olá, eu sou o Júnior. Os números andam sempre comigo. Tenho dez irmãos e o meu número preferido é o um e tenho oito pais. Tenho seis casas, três quartos, quatro televisões, cinco salas e nove cozinhas para fazer comida deliciosa para encher a minha barriguinha. Tenho duas disciplinas, português e chinês. E esta é a minha vida cheia de números! Que canseira! Os números são mesmo muito complicados. Tenham uma vida cheia de números, portem-se bem.
Júnior Tavares, 6º M Casa Pia de Lisboa – CED Nuno Álvares Pereira – prof. Teresa Monteiro
Desafio nº 3 – números de 1 a 10



Chica ― desafio 130

Espiga e seus vários significados.
Pode ser tantas coisas, desde simples espiga de milho.
Pode ainda ser algo maçante, um prejuízo, logro ou calote.
De qualquer forma, podemos sempre aprender.

Estar preparados pois algo pode acontecer pelos caminhos que trilhamos na trajetória da vida. Coisas bem boas, outras que parecem querer nossos dias atrapalhar.
Fica a lição:
De “grão em grão” que nos chega temos que saber com calma, equilíbrio, debulhar espigas...
E sempre com muita ESPERANÇA!
Chica, 67 anos Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Desafio nº 130 ― de espiga a esperança


Salomé Cruz ― desafio 3

Em Palmela, moro no lote 7 da Rua do Jasmim. A minha best chama-se Rita, mora no lote 2 com os seus 3 irmãos e com 10 primos. Na minha rua mora também o vizinho Francisco, que vive com a mulher, a filha e 9 galinhas. Ao fundo da rua existe uma pequena fábrica de madeira, o dono tem 1 cão, 4 Máquinas, 6 gatos e 5 filhas.
Há 8 famílias na minha rua, adoro lá viver!
Salomé Cruz, 6º M Casa Pia de Lisboa – CED Nuno Álvares Pereira – prof. Teresa Monteiro
Desafio nº 3 – números de 1 a 10


Patrícia Marques ― desafio RS 32

Dizia não,
mas era com convicção!
Não havia nele arte ou expressão;
só mau feitio e muita falta de educação.
Num belo dia de sol, passou-lhe à frente um cão
e tal foi o desagrado que não hesitou em dar-lhe um empurrão.
Se tivesse coração,
e não fosse um resmungão,
não estaria disponível para usar em vão
essa expressão tão negativa que é quase um palavrão.
Vá-se lá explicar ao rapaz que aquilo é vício; não tradição.
Patrícia Marques, 45 anos, Entroncamento
Desafio RS nº 32 – a arte de dizer não


António Guedes ― desafio 37

O youtuber Greg Johnson 
Num domingo, o Greg Johnson quis ser youtuber e pensou muito sobre o nome do Youtube. Primeiro pensou “LITTLE O RICO”; em segundo pensou em “VENOM EXTREME”; e em terceiro pensou em “BERNY SHOT”. Ele nem sequer pensou e disse:
― Eu quero LITTLE O RICO.
Começou por um print screen e depois fez um vídeo de CS GO e de LOL.
Depois foi sempre como isto. E depois tornou-se o melhor youtuber Inglês.
António Guedes, 6ºA, Escola Dr. Costa Matos, prof Cristina Félix
Desafio nº 37 – uma história sem usar a letra A


Beatriz Tavares ― desafio 3

Olá, eu sou Beatriz. Tenho dois anos, moro na rua três mas não gosto do número quatro. Tenho seis pais e uma mãe. Eu sei, é muito estranho, mas é assim vida. Os meus vizinhos moram nos números cinco e sete, gostam de brincar. Há senhoras velhas que falam sobre a vida dos outros, oito e nove vezes por dia. Assim, fui crescendo e tenho dez anos. Somos muito felizes e gosto muito deles.
Beatriz Tavares, 6º M Casa Pia de Lisboa – CED Nuno Álvares Pereira – prof. Teresa Monteiro
Desafio nº 3 – números de 1 a 10


Desafio nº 130

Cada um de nós irá encontrar um caminho de 7 palavras por associação de ideias (em verbos, substantivos ou adjetivos) que liga estas palavras:
ESPIGA ______________    ________________   ______________    ____________     ______________    ESPERANÇA.
As palavras que encontrarem entrarão pela ordem por que vos surgiram, serão o esqueleto do vosso texto.

O meu ficou assim:
ESPIGA ― ABORRECIDO ― SILÊNCIO ― SERENIDADE ― CONTEMPLAR ― ANALISAR ― ESPERANÇA

Que grande espiga! Vir à cidade é muito aborrecido. A ausência de silêncio retira-me toda a serenidade que guardo no meu retiro da aldeia. Lá, o tempo demora-se em mim, dá-me espaço para contemplar o dia, para suspender as incertezas da noite, para analisar o futuro que estou a construir. Neste bulício, não sou capaz. Mas basta-me regressar à aldeia na esperança de não voltar tão cedo. Ao ver a minha casa, já sou de novo eu.
Margarida Fonseca Santos, 57 anos, Lisboa
Desafio nº 130 ― de espiga a esperança
OUVIR
EXEMPLOS

29/11/17

Margarida Freire ― desafio 1

Foi no “Cavaleiro Andante” que a conheci.
Amor à primeira vista, daqueles que guardamos no coração Vida fora. Um dia, fui ao seu encontro.
Manhã enevoada, quando comecei a subir a Serra, que tem um nome curioso – Água de Pau.
As voltas sucediam-se, a neblina ia cedendo à pressão da Grande Estrela. Em breve esta brilhava em todo o seu esplendor.
Parei, olhando-a num SORRISO feliz. Senti que tinha valido a PENA.
Finalmente, a Lagoa do FOGO…
Margarida Freire, 75 anos, Moita
Desafio nº 1 – palavras impostas: pena, sorriso, fogo


Theo De Bakkere ― desafio 7

O subterfúgio
Havia além da vinha de castas <<sete-espiga>> uma casa na árvore, aplicavelmente chamada "O Sete-Estrelo. Ali, sob a copa de uma pereira da saborosa variedade «Sete-Cotevelo>>, reuniam-se neste lugar disfarçado cada sete dias, sete garotos que organizavam jogos de enigma e discussões científicas, embora muitas vezes as reuniões fossem apenas um subterfúgio para fumar às escondidas e jogar o baralho "sete-e-meio". Incontavelmente proibida pelos pais, essa provocação adolescente ficava mais cativante que qualquer bicha-de-sete-cabeças para aqueles futuros académicos.
Theo De Bakkere, 65 anos, Antuérpia Bélgica
Desafio nº 7 – história onde entre 7 vezes o número 7


Sofia Costa ― desafio 37

Em pleno mês de novembro, o Luís resolveu, com o seu fiel e peludo Scott, descobrir novos trilhos no bosque. Esse bosque é misterioso e sem luz e contém um segredo muito bem escondido cujo conteúdo somente um miúdo de espírito puro e inocente pode descobrir.
O Luís usou os seus poderes únicos e, sob um céu encoberto, descobriu o mistério resumido num código de três dígitos.
Três dígitos? Que dígitos? Descobre-os tu! O poder é teu!
Sofia Costa, 13 anos, Agrupamento de Escolas João da Silva Correia, S. João da Madeira, prof Ana Paula Oliveira
Desafio nº 37 – uma história sem usar a letra A


Elsa Alves ― desafio RS 49

Mesmo quando tenho uma certeza absoluta e acho que encontrei o caminho desejado, sem para tal precisar da linguagem, as palavras dão-me sempre a volta. As palavras iludem-me, desfazem-me as certezas, prevalecem sobre os dados imediatos da minha consciência. Desconfio delas, embora saiba que são o meu último reduto. Conseguirei proceder à difícil operação de passar a admitir o inadmissível? Razão tinha, certamente, Ulisses que tapava os ouvidos para não escutar palavras que destruíssem a sua liberdade.
Elsa Alves, 69 anos, Vila Franca de Xira
Desafio Rádio Sim nº 49 ― operação


Beatriz Lourenço ― desafio 37

Um menino correu, correu, correu e de repente tropeçou no pé do seu tio. Como o menino ficou muito triste, o seu tio deu-lhe um bolo com muito creme, coco e nozes. Depois de comer foi com o Rodrigo ver um filme cujo título é "O monstro e o tigre", um filme de terror muito feio e violento que eu vi no último inverno. Depois de o ver fomos comer um bife com ovo e muito molho. 
Beatriz Lourenço, 6ºA, Escola Dr. Costa Matos, prof Cristina Félix
Desafio nº 37 – uma história sem usar a letra A



Ana Paula Oliveira ― escritiva 26

― Olhe, dona Celeste, estamos muito indignadas. E pode dizer ao seu patrão, eu própria lho direi. Não se admite, chegar à nossa beira e mandar-nos calar porque estamos a falar muito alto e incomodamos os outros clientes! Por amor de Deus! Não estávamos a dizer mal de ninguém, não estávamos a dizer segredos, nem a falar dos namorados das outras. Era só o que faltava! Isto é um local público e não podemos falar alto?! Que indignação!!!!
Ana Paula Oliveira, 57 anos, S. João da Madeira
Escritiva 26 – mistérios da natureza humana


Simão Pinto ― desafio 37

O Homem
Um Homem conhecido por Hugo ficou muito feliz por ter conhecido um Engenheiro muito inteligente que desenvolveu um projeto: um robô que se controlou dentro do “The Test Room’’. Esse Engenheiro venceu outros engenheiros com muitos projetos bons como o ‘’Remote Control’’ e o telefone incrível que tem muitas funções. De noite, o Senhor Engenheiro sentiu-se horrível pois bebeu muito vinho. Bebeu, bebeu e morreu. Então o Hugo ficou triste por o Engenheiro ter morrido.
Simão Pinto, 6ºA, Escola Dr. Costa Matos, prof Cristina Félix
Desafio nº 37 – uma história sem usar a letra A


Júnior Tavares ― desafio 80

Na véspera de natal estava tudo nublado. Júnior estava desconsolada. A família não vinha passar o natal porque não tinha teias de ouro para apanhar o mini avião, e continuava desgostosa. Não tinha ninguém que passasse o natal com ela e não estava com espírito do natal no coração. A família aranha ganhou a lotaria das teias de prata e fizeram-lhe uma surpresa. Viajaram até sua casa. No dia seguinte, houve muitas prendas para dar e oferecer.  
Júnior Tavares, 6º M Casa Pia de Lisboa – CED Nuno Álvares Pereira – prof. Teresa Monteiro
Desafio nº 80 – o Natal da aranha


Leonor Pedrosa ― desafio 37

José
Eu conheço um menino cujo nome é José. Ele tem um pé enorme! Enorme como um besouro venenoso! Eu costumo dizer-lhe isto:
― Ó José! Porque tens o pé enorme?
― Porque o meu tio me fez viver com o futebol desde pequenino e desde esse tempo o meu pé cresceu! ― responde-me ele, sempre que eu pergunto.
Ele sempre jogou futebol muito bem, é um ótimo médio direito! Ele corre como um leopardo com fome!
Leonor Pedrosa, 6ºA, Escola Dr. Costa Matos, prof Cristina Félix
Desafio nº 37 – uma história sem usar a letra A



Flávia Cruz ― desafio 80

Num dia como os outros, a dona aranha Mariana estava a passar pela rua e lembrou-se que já era natal. Ela foi a correr para casa e perguntou à sua filha mais velha:                                            
― Filha, queres ajudar-me a preparar tudo para o natal?
― É claro, mãe.
Elas começaram por fazer a árvore de natal em forma de teia. Finalmente, quando acabaram, foram comprar presentes. Quando já era meia noite, as duas celebravam com presentes e comida.  
Flávia Cruz, 6º M Casa Pia de Lisboa – CED Nuno Álvares Pereira – prof. Teresa Monteiro
Desafio nº 80 – o Natal da aranha


Sofia Lopes ― desafio 37

― Ouvi um sussurro! ― disse Miguel.
― Foi o meu peixe! Tens de ser sereno… ― respondeu Zoey.
― É difícil!...
― Porquê?
― Porque neste mundo posso morrer nos momentos felizes.
― É o melhor pretexto que tens?
― Sim… queres ir ter com o José?
― Pode ser! Podemos ler um livro com ele depois do concerto no porto?
― Como é óbvio!
No porto, eles leem um belo livro, e veem o pôr-do-sol. Deste modo, concluem o domingo deles: com um bonito e feliz momento!
Sofia Lopes, 6ºA, Escola Dr. Costa Matos, prof Cristina Félix
Desafio nº 37 – uma história sem usar a letra A


Iara Pedro ― desafio 80

Num dia chuvoso, uma aranha, de nome Letícia, lembrou-se que estava a perto a época natalícia. Gostava do natal porque em criança sonhava com muitos presentes. Pensou que seria a oportunidade de concretizar sua fantasia, o que não aconteceu. Magoada por não receber lembranças, roubou todos os brinquedos, guloseimas feitas para as crianças da cidade, durante a noite. As crianças ficaram destroçadas, mas a aranha, depois de ver as suas caras, ficou desgostosa e devolveu as prendas.
Iara Pedro, 6º M Casa Pia de Lisboa – CED Nuno Álvares Pereira – prof. Teresa Monteiro
Desafio nº 80 – o Natal da aranha


Tomás Pereira ― desafio 37

Um texto para a letra proibida…
É difícil construir um texto sem ti, tens muito poder.
Porém, sem nós, só, tu és… ninguém!
Somos um todo, construímos mundos de fingimento.
Juntos escrevemos o sonho, o mito, o descobrimento e concebemos um mundo melhor.
O Universo deve-nos muito!
Vem ter connosco!...
Em conjunto pomos o texto em movimento.
Contigo crescemos e somos felizes.
Temos um compromisso poderoso: unidos redigimos o texto, o conto, o rumo…
Nós dependemos de ti…
E tu dependes de nós!
Tomás Pereira, 13 anos, Agrupamento de Escolas João da Silva Correia, S. João da Madeira, prof Ana Paula Oliveira
Desafio nº 37 – uma história sem usar a letra A


Leonor Afonso ― desafio 37

O Frederico sempre sonhou ser médico.
Esse sonho concretizou-se.
Ele foi o melhor. No seu primeiro mês, como foi o melhor, recebeu um prémio, que foi um novo veículo, um Mercedes-Benz.
Seis meses depois ficou doente. Teve um vírus muito forte. No tempo em que esteve doente, criou um helicóptero.
Um tempo depois teve um filho. O filho dele, no último mês do seu curso de Medicina, decidiu ir viver sozinho. Comprou um lindo terreno no Perú.
Leonor Afonso, 6ºA, Escola Dr. Costa Matos, prof Cristina Félix
Desafio nº 37 – uma história sem usar a letra A


Elisabeth Oliveira Janeiro ― escritiva 26

Talvez Sim ou Nem por Isso
Dois irmãos, dois amigos, da mesma forma criados. Mas diferentes como duas gotas de chuva. Raulzinho, o estouvado, sempre inquieto, sem se saber como, pulverizava o pecúlio em dois tempos. Sempre enredado em teias de arame farpado, nenhum cêntimo lhe resistia.
A família, preocupada, e já desconfiada, achava estranho o comportamento tão diferente do irmão, aprumado, discreto, estudioso. Veio a saber-se. Vida de amarguras com fulguritos enganadores devido ao jogo. Salvou-o o Amor. Da mãe. Até quando?
Elisabeth Oliveira Janeiro, 73 anos, Lisboa
Escritiva 26 – mistérios da natureza humana


Maria Ribeiro ― desafio 37

O grande esquecimento dos óculos do Pedro
Eu, o Filipe, o Júlio, o Rui, o Pedro, o Tozé, o Diogo, o Ribeiro e o Diego, fomos todos ver um jogo entre o Porto e o Sporting. O Pedro deixou os óculos dentro do estojo do Júlio ou do Diego. Por isso, perdeu os melhores golos.
― CREDO! ― disse o Rui. ― Perdeste os melhores golos sofridos pelo Sporting. Um do Tiquinho e o outro do Rodrigo Telles.
Maria Ribeiro, 6ºA, Escola Dr. Costa Matos, prof Cristina Félix
Desafio nº 37 – uma história sem usar a letra A


Martim Santos ― desafio 80

Nevava e a aranha Clotilde, muito melancólica, não tinha ninguém com quem ficar no natal, mas, inesperadamente, apareceu a mosca Marilene:
― Clotilde, venha passar o natal comigo.
― Era isso mesmo que queria, Marilene!
Então Clotilde e Marilene foram juntas festejar o Natal, mas alguém ligou para Clotilde e disse:
― Alô, Clotilde! Clotilde, meu amor, ainda se lembra das nossas férias em Akapuco?
― Não, tchau.
― Não diga isso.
Clotilde desligou e voltou a festejar com Marilene muito alegrada
Martim Santos, 6º M Casa Pia de Lisboa – CED Nuno Álvares Pereira – prof. Teresa Monteiro
Desafio nº 80 – o Natal da aranha


João Torres ― desafio 37

Um inglês do Futebol Clube do Porto sonhou ser médio. O mister dele disse-lhe: se queres muito ser médio tens de viver com o Futebol. O seu nome é Sterling. Em breve, sonho ser como ele. Como ele eu jogo no Futebol Clube do Porto. O meu professor é o Mister Henrique e diz-me que depende só de mim, do meu esforço e do meu empenho o meu sucesso.
Só que primeiro o estudo, depois o futebol. 
João Torres, 6ºA, Escola Dr. Costa Matos, prof Cristina Félix
Desafio nº 37 – uma história sem usar a letra A


Domingos Correia ― desafio RS 49

Operação cruzes
Meu avô não lia, não escrevia, não sabia os algarismos. Em vez destes, numa qualquer operação de aritmética, usava cruzes, mas acertava sempre. Às vezes, quando fazia as contas do seu negócio de gado, calhava um dos filhos, seu sócio no negócio, contradizer os resultados das contas. Mas quando se ia verificar, quem estava certo, era sempre o avô. Todos o admiravam por isso.
Tenho imensa pena nunca lhe ter pedido que me ensinasse a sua estratégia!…
Domingos Correia, 59 anos, Amarante
Desafio Rádio Sim nº 49 ― operação


Rita Rocha ― desafio 37

O inverno
O Hugo sente o vento frio de inverno. Os dedos roxos e frios, os olhos secos, os joelhos tremem. Veste o gorro, sente o cheiro delicioso dos biscoitos de gengibre que come com leite quente. O bonito pinheiro tem enfeites vermelhos e verdes e reluz muito. Chegou o seu tempo preferido: o dos presentes! Oferecer e receber. Convívio com os entes-queridos. Ler contos, ver filmes e os crescidos bebem Vinho do Porto. Que tempo bom!
Rita Rocha, 6ºA, Escola Dr. Costa Matos, prof Cristina Félix
Desafio nº 37 – uma história sem usar a letra A


28/11/17

4ºA, Escola da Ermida ― desafio 19

Parto o prato contra a porta,
Contra a porta foi o prato.
A porta que era da tropa,
Ficou num trapo farrapo,
O que deu origem ao rapto,
Da potra que a porta escondia!
E eu, que nada sabia,
Acabei por optar,
Em topar a potra todo o dia!
Pois, a porta da tropa,
Agora torta pelo prato,
Já não a protegia!
Lá foi o prato, a porta e a potra
E a tropa ficou quase vazia!
4ºA, Escola da Ermida, São Mamede, de Infesta-Matosinhos, prof Liliana Mendes
Desafio nº 19 – anagramas dentro da história


Matilde Tavares ― desafio 1

Uma vez, uma menina que vivia numa aldeia, chamava-se Alice. Ela dançava como uma pena, o cabelo da cor do fogo, o seu sorriso brilhava como uma constelação.
Os seus pais tinham muito orgulho nela, pois ela era especial, ela era diferente, parecia uma princesa saída de um conto de fadas. Ela era uma fada. Numa certa noite, ela sonhou que os seus pais descobririam o seu segredo, num pesadelo. Quando amanheceu, decidiu-lhes contar o seu segredo.
Matilde Tavares, 6.º ano, EBI Francisco Ferreira Drummond, Açores, Terceira, prof Paula Magalhães
Desafio nº 1 – palavras impostas: pena, sorriso, fogo



Pedro Sousa ― desafio 1

Numa bela noite de outono, com o céu coberto de estrelas brilhantes, eu brincava junta à fogueira. Enquanto brincava, encontrei uma pena gigante. Pensei, deve ser muito rara. Então fui perguntar ao meu avô. Ele disse o nome de um pássaro raro, mas eu não sei qual é, era um nome muito esquisito.
Enquanto brincava junto à fogueira, caí e a pena caiu no fogo. Fiquei muito triste, mas, do nada, um sorriso. Era do meu avô.
Pedro Sousa, 6.º ano, EBI Francisco Ferreira Drummond, Açores, Terceira, prof Paula Magalhães
Desafio nº 1 – palavras impostas: pena, sorriso, fogo

Elsa Alves ― desafio RS 41

Criou-me um tio e, juntamente com os meus TRÊS PRIMOS, formávamos uma família feliz, embora sem mãe. Todas as tardes o meu tio chegava carregado de embrulhos, sacos de laranjas e de maçãs e muitos jornais atrasados, a nossa leitura, à noite. O meu tio tinha DOIS braços- o exemplo do trabalho -- e mais de CiNCO histórias debaixo das unhas cheias de óleo com que lubrificou os meus ossos em crescimento e me fez querer ser homem...
Elsa Alves, 69 anos, Vila Franca de Xira
Desafio RS nº 41 – números primos e… primos


Luna Martins ― desafio 1

Num dia solarengo, uma menina alegre estava a brincar na floresta, quando viu o fogo a queimar as árvores. Caiu uma pena à sua frente. Pegou na pena distraída, o fogo aproximava-se. Quando levantou a cabeça, assustou-se, os seus olhos só viam chamas. Foi então que correu com velocidade, o mais rápido que conseguiu, e ligou para os bombeiros.
Demoraram, mas chegaram!
Por fim, a menina abriu um branco sorriso e foi brincar para a floresta feliz.
Luna Martins, 6.º ano, EBI Francisco Ferreira Drummond, Açores, Terceira, prof Paula Magalhães
Desafio nº 1 – palavras impostas: pena, sorriso, fogo

Daniela Pimentel ― desafio 1

Numa velha casa abandonada, havia fogo por todo o lado. A casa era muito pobre, era suja e não tinha janelas. Minutos depois, uma menina com um sorriso lindo, ao andar pelos campos a apanhar rosas, passou pela casa e assustou-se. Então pensou que iria salvar essa casa, sem medo. Até que uma pena pousou no braço dela. Ela entrou na casa decidida. Tentou salvar o que viu! Por fim, a menina conseguiu salvar a velha casa sozinha.
Daniela Pimentel, 6.º ano, EBI Francisco Ferreira Drummond, Açores, Terceira, prof Paula Magalhães
Desafio nº 1 – palavras impostas: pena, sorriso, fogo



Paula Castanheira ― escritiva 26

Sinto-me triste, quando vejo adultos a atiram pela janela do seu belo carro, a embalagem do pequeno-almoço, a deixarem na areia, a boa da beata, na mata, os restos não degradáveis do seu repasto.
Imagino como será a casa destes humanos. Também por lá, atiram o lixo para o chão?
Falo de falta de educação, de inconsciência, de desrespeito pelo próximo, de desprezo pela Mãe Terra!
Pessoas assim, são tantas vezes educadores dos adultos de amanhã. Medo!
Paula Castanheira, Massamá, 53 anos
Escritiva 26 – mistérios da natureza humana


Beatriz Mendonça ― desafio 1

Num belo dia ensolarado, uma menina delicada andava pela praia. Os seus pés tocavam a areia que parecia fogo. Os seus olhos refletiam-se na água e o seu cabelo loiro como o sol encantava qualquer um. Até que num certo momento encontrou uma estrela. A menina ficou com um sorriso de orelha a orelha, mas ficou com pena de a deixar ir. Levou-a para casa e tornaram-se inseparáveis. Assim compreendeu que estaria ligada ao mar para sempre.
Beatriz Mendonça, 6.º ano, EBI Francisco Ferreira Drummond, Açores, Terceira, prof Paula Magalhães
Desafio nº 1 – palavras impostas: pena, sorriso, fogo


Verónica Cunha ― desafio 1

Num dia caloroso, uma menina estava em casa e decidiu sair. Quando se preparava para sair, olhou para a janela e observou que havia fogo numa casa. Largou as suas coisas e lembrou-se de chamar os bombeiros.
Entretanto, reparou que tinha uma senhora lá dentro. A certa altura, a ajuda chegou, conseguiram apagar as grandes chamas e o senhor conseguiu salvar a idosa. Ela chorava muito com pena da senhora e ela agradeceu-lhe com um grande sorriso
Verónica Cunha, 6.º ano, EBI Francisco Ferreira Drummond, Açores, Terceira, prof Paula Magalhães
Desafio nº 1 – palavras impostas: pena, sorriso, fogo


Quita Miguel ― desafio 129

Reconfortando-me
Às vezes, acho que sou um bocado anta.
Nasci com uma paixão inata por pastéis de nata, que ainda hoje me encantam, apesar de ter sido desencantada num dos Natais de criança.
Eu explico: ingénua, imaginava que existia uma natureza encantada e anjos que produziam doces que espalhavam pelo mundo. A minha irmã, com naturalidade revelou-me a cruel verdade e levou-me ao café da tia para ver os empregados encherem as formas dos adorados pastéis de nata.
Quita Miguel, 58 anos, Cascais
Faça aqui o download do conto «Sonho Esventrado» https://www.smashwords.com/books/view/595005
Desafio nº 129 – palavras que vêm de NATA