O Verão abalando.
Muito de mansinho.
Dissimulado e ocioso.
Porque fugirá, assim?
Sombras a crescer…
Sol a esmorecer…
O medo aumentando.
E o vento?
A Natureza hibernando.
Tão bela, hibernando.
Tão assustadora, mudando.
Os sentidos embriagados.
Ou assustados, acanhados?
Cheira a terra:
negra, ensopada, pisada;
ou branca regada?
O mesmo odor:
a terra molhada!
O vento uivando.
Aves arrepiadas abrigando-se.
Ou partindo, inseguras.
Folhas tombando, mortas.
Meninos rindo, felizes.
Meninos chorando, famintos.
Os mesmos gritos,
ao vento!
Muito de mansinho.
Dissimulado e ocioso.
Porque fugirá, assim?
Sombras a crescer…
Sol a esmorecer…
O medo aumentando.
E o vento?
A Natureza hibernando.
Tão bela, hibernando.
Tão assustadora, mudando.
Os sentidos embriagados.
Ou assustados, acanhados?
Cheira a terra:
negra, ensopada, pisada;
ou branca regada?
O mesmo odor:
a terra molhada!
O vento uivando.
Aves arrepiadas abrigando-se.
Ou partindo, inseguras.
Folhas tombando, mortas.
Meninos rindo, felizes.
Meninos chorando, famintos.
Os mesmos gritos,
ao vento!
Maria José Castro, 55 anos, Azeitão
Desafio RS nº 29 – sempre frases de
3 palavras apenas
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