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A mãe ralhava. A mãe ralhava talvez demais. Mas, Ricardina, capacitada e decidida, persistia nas alegres brincadeiras de menina endiabrada, até ser chamada de palhaça.
Certa tarde de Primavera, vinda da classe de dança,
cheia das fantasias da baila, travessa e agitada, persistia na esgrima de
dançarina experiente, mas, desastradamente, as pernas acabaram partidas.
A mãe, aflita, dizia-lhe em lágrimas:
– Filhinha, regressa rapidamente à mesma frenética e
amada Ricardina!!!
– Minha mãe, jamais te massacres, depressa ficarei
bem.
Elisabeth
Oliveira Janeiro, 70 anos, Lisboa
Desafio nº 93
– escrever sem O
nem U
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