27/06/15

Queremos nosso amor eterno

No emaranhado de folhas que encontrei numa gaveta
foi com espanto, que deparei com a carta, que tu, meu amor, me escreves-te
passados uns dias do nosso primeiro encontro.
Lembras da revolta que sentimos, quando perto de nós alguém agrediu brutalmente a companheira, injuriando-a com nomes obscenos, e nós no auge da nossa paixão nos beijávamos e fazíamos juras de amor.
Lamentamos aquela cena tão fria mas a repetição dos nossos beijos, do nosso amor queremo-la eterna.

Maria Silvéria dos Mártires, 69 anos Lisboa

Desafio nº 92 – associar: frio, espanto, revolta e repetição

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