Confiando em supostos amigos, fui vítima duma cruel
injustiça.
Assim, vi-me a transpor os portões de acesso a um mundo desconhecido.
A minha identidade passou a ser um número. O apelido ficou preso no arame farpado que circundava o edifício.
Consegui sobreviver, perdido entre dias e noites sempre iguais, nas brumas duma memória desgastada.
Um dia, a pena terminou!
Cambaleando, transpus de novo aqueles portões. Olhando em redor, encontrei as palavras:
LIBERDADE, REVOLTA... e o meu APELIDO.
Assim, vi-me a transpor os portões de acesso a um mundo desconhecido.
A minha identidade passou a ser um número. O apelido ficou preso no arame farpado que circundava o edifício.
Consegui sobreviver, perdido entre dias e noites sempre iguais, nas brumas duma memória desgastada.
Um dia, a pena terminou!
Cambaleando, transpus de novo aqueles portões. Olhando em redor, encontrei as palavras:
LIBERDADE, REVOLTA... e o meu APELIDO.
Rosélia Palminha, 65
anos, Pinhal Novo
Desafio nº 60 – apelido preso no
arame farpado (frase obrigatória)
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