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da Rádio SimRaio de Sol
Tomás sentia na pele a bonança de uma liberdade injusta, porque demasiado tardia e breve.
A pressa que lhe permitia suportar aquele instante de luz extrema
vinha da sobranceria que nunca lhe
faltara. O céu da sua cela era
agora, sem amarras, o céu da sua
vida. A ventania daquele lugar
sombrio era, apenas por um imenso milésimo de segundo, interrompida por um sossego que insistia em trazer sempre a
mesma certeza: Porque eu sei que mereço.
Nuno Longle, 39 anos, Odivelas
Desafio nº 55 – reescrevendo um texto com contrários
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