22/11/13

Árvore jovem

Sinto-me uma árvore jovem, sacudida pela calma que sopra.
A alma mergulhada em claridade, as forças físicas, quase a atingir
o ilimitado. A felicidade segue-me há muitas horas, já!
Eu luto, ou penso que o faço...
O cenário mudou e, à minha volta, ouve-se de mais o barulho.
Com orgulho, ponho a mim própria uma questão.
Pelo que fiz de menos bom, será este o meu castigo!?
Tenho que o cumprir e aceitar com a resignação possível.

Arminda Montez, 75 anos, Queluz
Desafio nº 55 – reescrevendo um texto com contrários

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