Era uma vez um rapaz que queria voar.
Experimentou balões de criança, asas
emprestadas, tapetes do oriente, até pelo vento se deixou levar. Mas não, nem
um dedo do chão os pés ousaram levantar.
Triste, desistiu, teria mesmo que
andar pela terra e apenas contemplar os pássaros no ar, que lá em cima
mostravam postura de tudo reinar.
Um dia, leu um livro, dois, três,
muitos sem parar. Levantou voo, tão alto que ninguém o conseguiu alcançar.
Bau Pires, 50 anos, Porto
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