O ambiente
intimista exibia invariavelmente bem-estar e
sobretudo
predispunha à leitura. O alfarrabista, dono brioso
daquele
império de livros conseguidos em várias décadas
de buscas e
aquisições, vivia rodeado de delícias letradas.
Imaginava-se
numa Cidade de Letras, num País de Livreiros,
no Planeta
do Conhecimento.
O mundo
seria outro, sem guerras, contendas, se o homem
lesse mais.
A sinalética
sonora da porta de entrada chamava-o à realidade.
A Verdade e
a Utopia... dois propósitos que se consentiam.
Elisabeth Oliveira Janeiro, 68 anos, Lisboa
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