Naquela aldeia perdida, era o dia do mês era mais desejado. As preciosidades chegavam numa velha carrinha, a biblioteca itinerante.
A jovem adolescente esperava, desde cedo, para ser a primeira a encontrar os tesouros. Escolhia criteriosamente e carregava-os com a ajuda da mãe, com quem dividia a paixão.
Depois devorava cada um deles sofregamente e através das suas páginas se abria um mundo de conhecimento, de sonho, de fantasia, que extravasava para além dos horizontes vazios alentejanos.
Maria Bruno, Lisboa
Oh Maria, eu consigo imaginar essa adolescente! Vê como não foi difícil? :)
ResponderEliminarAlexandra Rafael
:)
EliminarAi que saudades das carrinhas da Gulbenkian. Que felicidade quando aqui chegavam!!!
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