01/05/12

histórias recebidas, desafio nº 2 abril/maio 2012


Ontem, pensei em construir a história de um rato que queria fazer magia. Continuei a escrever até chegar à parte em que ele encontrou uma mulher que lhe disse tristemente:
– Quero ser médica, mas não consigo. Antes, quis ser pintora, mas não tinha jeito. Serei sempre uma falhada!
Então, o rato fez com que aparecesse um caderno.
– O que queres que eu faça? – perguntou a mulher.
– Melhora o mundo com a escrita – respondeu ele, indo-se embora, lentamente.
João David, 13 anos, Escola Secundária Jorge Peixinho, Montijo

Recordo, com ternura, um livro que a minha avó escreveu quando eu era pequenina. Lia-me um ou dois capítulos todas as noites. 
Encantava-me ouvir aquela voz doce. A história era uma delícia! Ser a sua protagonista foi algo que quis sempre muito. Perguntava-me se, quando crescesse, tal se concretizaria. Enfim…pensamentos inocentes de uma criança!
Quando a minha avó terminava a leitura, eu adormecia. Adorava sonhar, pois, no mundo dos sonhos, eu era tudo o que desejava!
Margarida João, 13 anos, Escola Secundária Jorge Peixinho, Montijo

A minha história é a de uma sólida amizade de sete anos. Foi construída por quatro raparigas, a Ana, a Inês, a Maria e eu própria. É pura e verdadeira, livre de falsidades. Tudo é mais fácil com elas. São únicas e incomparáveis, são as minhas companhias de manhã à noite, são as melhores amigas que alguém pode ter. Ser amiga delas é maravilhoso. Quis sempre amigas para a vida e agora sei que já as tenho! 
Mariana Parrinha, 13 anos, Escola Secundária Jorge Peixinho, Montijo


O LIVRO FAVORITO
Os melhores momentos para a Marta e para o Tiago eram quando o avô Anastácio lia a história favorita deles. Não importava se já a sabiam de cor e salteado. Queriam ouvi-la mais uma vez. Gostavam de viajar ao som da voz profunda do avô, que sabia ser uma excelente contador. Tiago já quis fazer o mesmo, mas agora queria ir mais além. Quando crescesse, também iria escrever lindas estórias para alegrar sempre o coração das crianças.
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O SAPO
No regresso do campismo, a Marta e o Miguel estavam ansiosos para revelar como correra o fim de semana. A história que tinham para contar aos primos era hilariante e até estava retratada em fotografias. Quando mostraram uma foto do pai com um sapo sobre a cabeça, a gargalhada foi geral. Concordaram que ele sabia ser bom pescador e até o primo Francisco quis conhecer o local de tanta diversão. Combinaram que a família iria sempre reunida.
Maria Jorge

O Alvaro vivia cada dia como se fosse HISTÓRIA. Se comia UMA maça, via-se em amena cavaqueira com Newton. Era um SER adorável, com bom gosto em tudo que fazia. QUIS o destino que cruzasse caminho com Joana, uma bela mulher que vivia SEMPRE o futuro. A química da vida tem isto do equilíbrio. Passaram então a viver o presente com a história e o futuro.
Pedro Nunes, 44 anos, Lisboa


Refúgio
No meio da confusão do dia, parei.
História – disse eu, sabendo que esta palavra criava sempre uma aura de magia no espaço do tempo.
Ser contadora de histórias era o meu refúgio e quis ir até lá.
Esta palavra é mesmo mágica e num ápice uma multidão de crianças, alegres e saltitantes, juntou-se em meu redor. Boquinhas fechadas, perninhas à chinês… o ambiente perfeito. Então, e como sempre, comecei:
- Perlimpimpim, esta história começa assim, pppffff…..
Carla Cardoso, 38 anos, Maia



4 comentários:

  1. Que honra!!! A culpa não é minha!! Bem haja a Margarida por existir e criar estes desafios!!

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  2. Eu é que agradeço por ter quem me ature e me acompanhe nestas maluqueiras...! Um grande beijinho

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  3. Até eu fiquei em pulgas!!!!
    Venham daí essas histórias Carla Cardoso!!!

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  4. :)
    Podem vir de todos os lados, vá, toca a escrever!
    Bjs

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